
Meu anjo querubim
Não tens motivo para estar tão triste assim
Minha boneca, bonequinha
Tu és tão linda
E tens cheiro de jasmim
Minha boneca, bonequinha,
Tu és tão encantadora
De uma beleza que não tens fim
És anjo, és alegria
Que me desperta todas as manhãs
Com estes teus sonhos
Sonhos de carmin
És boneca de pano
Com este teu coração alentejano
Rico e puro de amor prostrante
Mas não te canses, bonequinha
Um dia tudo tens fim
Minha boneca, bonequinha,
Tu és tão doce
E teus cabelos revoltos
Voam em direção a mim

Minha boneca, bonequinha
Tens tanta calma
Que me acalma e reconforta
Neste teu ventre que Deus criou pra mim
Minha boneca, bonequinha
Não chores porque a vida te magoou assim
Acredite, bonequinha
A tristeza sempre tem fim
És boneca de porcelana
De valor incalculável
Frágil e dura
Rica e pura
De um amor infestante

Minha boneca, bonequinha
Tu és tão simples
E admiro-te por nunca desistires da luta
Minha boneca, bonequinha
Tu és menina, anjo e mulher
Minha boneca, bonequinha
Dou-te meus beijos e meus abraços
Meu amor e meu carinho
Porque não estou disposto a deixar sozinho
Todo o gozo e riso de seus sorrisos
És boneca de luxo,
De um amor quente e ardente
Que deixa na gente o âmago
Do fogo caliente
Do corpo tépido até a melancolia ausente
Tu, minha bonequinha,
És o meu eu
Que basta apenas certa dose de amor
Para se transformar em porcelana ou pano...
Numa diversa flexibilidade que se permite
A boneca ganhar vida
E agir na doçura ou na maldade...
Ah bonequinha, bonequinha
Bonequinha de luxo
Que me deixa saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário