quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hoje termino de ler (provavelmente) um livro bastante interessante: “A última grande lição: o sentido da vida”, de Mitch Albom. Ele conta a história de um aluno e de um professor, Mitch (o autor) e Morrie, respectivamente. Morrie está a beira da morte, com uma doença fatal e a cada dia ele fica mais dependente dos outros, porém ele nos ensina que para aprendermos a viver, temos que primeiro aprender a morrer, e o quanto as pessoas são importantes na nossa vida, o amor, a família, o convívio com a sociedade... E quando estamos morrendo, o dinheiro, a casa bonita, o carrão do ano ou a roupa da moda pouco nos importam. É uma verdadeira grande lição. E ele ainda diz ter sorte de ter uma morte lenta, pois nesses últimos momentos ele ainda pode desfrutar o pouco prazer que ainda lhe resta: o amor das pessoas. Nos ensina também, sobre o desapego às coisas que não nos fazem bem e que devemos nos perdoar além de perdoar aos outros.

Esse livro tem me feito pensar em alguns aspectos relevantes da minha vida, nas pessoas importantes pra mim, nas que já foram importantes pra mim. Sinto um aperto no peito, mas é uma sensação que eu conheço muito bem qual é. Pensei nos amores que eu tive, que não foram tantos assim, mas que tiveram uns, pouco mais de significado ou um pouco menos.

Mas é como eu sempre digo, a vida é uma verdadeira caixinha de surpresas. Como diz Morrie: “As pessoas morrem, é um ciclo natural da vida, mas seus sentimentos ainda permanecem vivos naqueles que realmente tocamos o coração. É uma maneira de continuar vivo, de algum jeito”.

domingo, 9 de novembro de 2008

LAIKA

"Você se foi, mas a saudade que deixou é muito grande.
Quase não dá pra suportar a dor,
Mas, eu sei que você está melhor agora.

Lembro das nossas brincadeiras,
das roupas que eu fazia você usar...
Foi minha companheira de infância,
Foi o meu anjo, a minha amiga, um dos meus amores.

Eu sabia que esse dia iria chegar,
E hoje ele chegou...
Te ver daquele jeito, quase sem ar, agonizando...
Ai meu Deus que dor que me dá...

Pude lhe dar o último banho, o último beijo e secá-la quase da maneira que você gostava...
Desculpe-me não ser mais presente ou mais atenciosa,
Mas agradeço, por ter dado um pouco mais de magia à minha vida durante 10 anos, cinco meses e 27 dias.

A sua irmã sempre vai lembrar de você com carinho...
De você comendo chuchu e banana ou de quando você fazia um buraco e saía marrom de terra...
E até mesmo das vezes que você me deixava quase surda com o seu buw buw...

Meu anjo, meu urso...
Deve estar correndo pelas campinas atrás das asas ligeiras das borboletas azuis, sem dor, forte como um touro e feliz como o amor".