Hoje termino de ler (provavelmente) um livro bastante interessante: “A última grande lição: o sentido da vida”, de Mitch Albom. Ele conta a história de um aluno e de um professor, Mitch (o autor) e Morrie, respectivamente. Morrie está a beira da morte, com uma doença fatal e a cada dia ele fica mais dependente dos outros, porém ele nos ensina que para aprendermos a viver, temos que primeiro aprender a morrer, e o quanto as pessoas são importantes na nossa vida, o amor, a família, o convívio com a sociedade... E quando estamos morrendo, o dinheiro, a casa bonita, o carrão do ano ou a roupa da moda pouco nos importam. É uma verdadeira grande lição. E ele ainda diz ter sorte de ter uma morte lenta, pois nesses últimos momentos ele ainda pode desfrutar o pouco prazer que ainda lhe resta: o amor das pessoas. Nos ensina também, sobre o desapego às coisas que não nos fazem bem e que devemos nos perdoar além de perdoar aos outros.
Esse livro tem me feito pensar em alguns aspectos relevantes da minha vida, nas pessoas importantes pra mim, nas que já foram importantes pra mim. Sinto um aperto no peito, mas é uma sensação que eu conheço muito bem qual é. Pensei nos amores que eu tive, que não foram tantos assim, mas que tiveram uns, pouco mais de significado ou um pouco menos.
Mas é como eu sempre digo, a vida é uma verdadeira caixinha de surpresas. Como diz Morrie: “As pessoas morrem, é um ciclo natural da vida, mas seus sentimentos ainda permanecem vivos naqueles que realmente tocamos o coração. É uma maneira de continuar vivo, de algum jeito”.