domingo, 21 de dezembro de 2008

"I don't wanna hear,
I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore"

Hoje eu tive certeza que eu não sou uma espécie típicamente normal de mulher. Eu sou a mulher escudo... Talvez, mulher meio-psicológa embutida sem formação acadêmica. Escudo caro (a) leitor (a), escudo...

Dizem que nós atraímos para a gente aquilo que desejamos... E definitivamente eu não atraío o que eu desejo... Não é a primeira vez e certamente não será a última...
E a minha pergunta é justamente: Por que? Eu não entendo...

Não quero coisas pela metade... Sentimentos inacabados... Tem que funcionar como um ciclo, como eu sempre digo... E se um ciclo não termina, por favor, não tentem começar outro e machucar outras pessoas de qualquer jeito que isso possa vir a acontecer...

Você tem que ser inteiro, tem que ser de corpo e alma... Como diz Adriana Falcão: "Meias paixões, assim como "meia-borboleta", não serve pra deixar a gente nas nuvens"... E eu não quero nada que não possa ser meu de verdade... Ou que não possa ser tangível, possível...

Não me refiro a amores à distância... Porque disso uma coisa eu aprendi: Amor à distância é possível, relacionamento à distância não.

"Don't explain yourself cause talk is cheap
There's more important things than hearing you speak
You stayed cause I made it so convenient
Don't explain yourself, you'll never see"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hoje termino de ler (provavelmente) um livro bastante interessante: “A última grande lição: o sentido da vida”, de Mitch Albom. Ele conta a história de um aluno e de um professor, Mitch (o autor) e Morrie, respectivamente. Morrie está a beira da morte, com uma doença fatal e a cada dia ele fica mais dependente dos outros, porém ele nos ensina que para aprendermos a viver, temos que primeiro aprender a morrer, e o quanto as pessoas são importantes na nossa vida, o amor, a família, o convívio com a sociedade... E quando estamos morrendo, o dinheiro, a casa bonita, o carrão do ano ou a roupa da moda pouco nos importam. É uma verdadeira grande lição. E ele ainda diz ter sorte de ter uma morte lenta, pois nesses últimos momentos ele ainda pode desfrutar o pouco prazer que ainda lhe resta: o amor das pessoas. Nos ensina também, sobre o desapego às coisas que não nos fazem bem e que devemos nos perdoar além de perdoar aos outros.

Esse livro tem me feito pensar em alguns aspectos relevantes da minha vida, nas pessoas importantes pra mim, nas que já foram importantes pra mim. Sinto um aperto no peito, mas é uma sensação que eu conheço muito bem qual é. Pensei nos amores que eu tive, que não foram tantos assim, mas que tiveram uns, pouco mais de significado ou um pouco menos.

Mas é como eu sempre digo, a vida é uma verdadeira caixinha de surpresas. Como diz Morrie: “As pessoas morrem, é um ciclo natural da vida, mas seus sentimentos ainda permanecem vivos naqueles que realmente tocamos o coração. É uma maneira de continuar vivo, de algum jeito”.

domingo, 9 de novembro de 2008

LAIKA

"Você se foi, mas a saudade que deixou é muito grande.
Quase não dá pra suportar a dor,
Mas, eu sei que você está melhor agora.

Lembro das nossas brincadeiras,
das roupas que eu fazia você usar...
Foi minha companheira de infância,
Foi o meu anjo, a minha amiga, um dos meus amores.

Eu sabia que esse dia iria chegar,
E hoje ele chegou...
Te ver daquele jeito, quase sem ar, agonizando...
Ai meu Deus que dor que me dá...

Pude lhe dar o último banho, o último beijo e secá-la quase da maneira que você gostava...
Desculpe-me não ser mais presente ou mais atenciosa,
Mas agradeço, por ter dado um pouco mais de magia à minha vida durante 10 anos, cinco meses e 27 dias.

A sua irmã sempre vai lembrar de você com carinho...
De você comendo chuchu e banana ou de quando você fazia um buraco e saía marrom de terra...
E até mesmo das vezes que você me deixava quase surda com o seu buw buw...

Meu anjo, meu urso...
Deve estar correndo pelas campinas atrás das asas ligeiras das borboletas azuis, sem dor, forte como um touro e feliz como o amor".

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

DECLARAÇÃO DE AMOR

Hoje é o aniversário da pessoa que eu mais amo em todo esse mundo!

TRFT, eu amo você demais! E é uma honra ser uma parte sua... Ter seu sangue em mim... Ter o seu jeito e ser, com certeza, e sem modéstia, a pessoa que você mais ama também...

Obrigada por tudo. Por ser minha amiga, minha companheira, por ser fiel, por ter cuidado de mim e por estar ao meu lado sempre, por ser presente em todos os dias da minha vida.

Você é linda. É a mulher que eu mais admiro em todo o mundo. É meu espelho, é meu eu.




Mãe, eu te amo muito!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A vida é uma verdadeira caixinha de surpresas... Que te prega peças de vez em quando... Mas, tem magia melhor do que montar seu próprio quebra cabeças? De viver a sua história com toda a intensidade do mundo? Cada um sabe de si e de suas necessidades, de seus desejos, medos e aflições.

Adoro a sensação que sinto, não queria que ela acabasse nunca.




quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Hoje eu me permitirei ao luxo de não falar nada com nada... (sempre me permito).

E minha questão é: Por que o que eu escrevo tem que ter um sentido se nem tudo o que eu penso faz sentido? É, tem sentido escrever o que eu penso que não tem sentido.

Por que a cada dia que passa, e as coisas que acontecem, tornam as pessoas mais exigentes e intransigentes?

Às vezes eu me pergunto se daqui a 05 anos tudo o que eu escrevo vai fazer sentido e se eu vou entender. Mas, será que realmente é importante ter esse “sentido”? Não sei responder, mas de fato, será divertido.

Bom, como diz o título do blog: Blog Pensante, ou seja, = meus pensamentos.

Estou cansada caro leitor! Vou parar de escrever por hoje, mas não se esqueçam que o mal dos homens, nada mais é, do que a conseqüências das suas atitudes.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A vida às vezes é estranha...

Quando tudo está bem vem uma onda (tsunami) e acaba com tudo...

Quando tudo está mal, acontece alguma coisa que te enche de alegria. E isso é melhor do que a frase acima citada. Na verdade, depende.

As frases são opostas, porém, verdadeiras. São um ciclo.

Às vezes é tão difícil aceitar determinada situação e você chora, sofre e quando ri o ciclo recomeça. Deveria ser como num rio. Talvez fosse interessante que sentissémos cada sentimento uma única vez na vida... Ser triste por um dia! Se sentir cansado por um dia! Ser feliz por um dia! Já pensou? É, talvez não tivesse muita graça...

Escolhas - cada um faz a sua. Deveria ser proibido voltar atrás de uma decisão ou não. Eu apenas lamento quando a imaturidade de alguns prejudica outros. Tem um poema do Mário Quintana com uma frase célebre, que traduziria exatamente o que eu quero dizer, mas eu não vou citá-la. Quem se arrisca a me dizer qual é? Esse grande poeta e escritor tem várias criações fantásticas, mas essa, em especial, é a mais profunda pra mim.

Às vezes nos sentimos prontos para enfrentar o mundo ou para recomeçar, mas você tropeça e cai. Por que você cai? Por que você não foi forte o suficiente? Por que você não aguentou a barra? Por que você se rende? Há forças maiores? A resposta é sim. Mas sempre vale à pena recalcular, preparar a massa do cimento e começar a colar os tijolos, só não pode construir uma muralha, afinal de contas, ela esconderia o nosso sorriso, que reflete a alegria ou a tristeza da alma.

Depois da tempestade sempre vem a calmaria, mesmo que ela demore um pouquinho. Só não vale sentar a bunda no banquinho e não remar.

Calma! Estou remando! Estou quase chegando lá!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

QUE PAÍS É ESSE?

O que está acontecendo com o mundo?

O que está acontecendo com as pessoas?

Ultimamente, quer dizer, nas últimas doze horas escutei coisas que jamais imaginei que fosse escutar alguma vez na vida... É exatamente como diz o ditado: "A gente vai morrer e não vai ver tudo" - no caso, ouvir.

Bom, o que eu ouvi?


"Eu não vou votar em Fulano (não convêm dizer o nome do candidato) porque ele quer colocar uma hora a mais de aula para as crianças e aumentar em um ano o ensino fundamental."

Pelo Amor de DEUS!!!!!!! Educação é a base do futuro, é a base para garantirmos um futuro bom para os nossos filhos e colaborar com o desenvolvimento sustentável do país!!! Minha indignação não é pelo fato de não votar nesse ou naquele candidato, mas sim pelo pensamento de porco de achar que educação é um lixo, de que não é tão importante! A pergunta correta é como eu quero o Brasil para os meus netos? O que eu posso fazer por eles para que eles vivam num lugar melhor? Como tornar o nosso país desenvolvido? EDUCAÇÃO é a resposta! Educação forte! E, é lá na base, no comecinho que precisa ser mais forte, para que a criança colha os frutos bons do futuro!

"Eu vou votar em Beltrano, só para ser do contra"

Gente! Para ser do contra? Vai pro INFERNO! O importante é analisar as propostas dos candidatos, é pesquisar soobre eles e tudo mais... Só pra ser do contra? Sem comentários... Que país é esse? Depois a culpa é dos políticos pelo Brasil ser assim! A culpa é nossa, é do povo que elege candidatos corruptos, que não analisa suas propostas e intenções. Tem gente que espera que as coisas caiam do céu como chuva! E não, não, não é assim!
Se tivéssemos mais conciência da importância do voto de cada um, com certeza os danos seriam menores. Mas os brasileiros, não generalizando, parece que se esqueceram de alguns princípios básicos. A cada dia fico mais preocupada com o lugar em que algum dia, meus filhos viverão.

Enquanto Houver Sol

Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida...

Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança...

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol...

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho...

Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou...

Titãs

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Quase um mês sem passar por aqui...

Mas a coisa funciona mais ou menos assim: quanto mais velho você fica, mas responsabilidades você tem... Dizem também que na vida temos prioridades e por mais que eu ame certas coisas, fui obrigada a definir minhas prioridades e aí vocês sabem como é, cada um escolhe um caminho e eu escolhi o meu... Abri mão de muitas coisas que às vezes me dá uma baita saudade, mas que sei que, por hora, é o melhor pra mim, por mais que me parta o coração e que eu guarde as lágrimas e as lembranças em algum lugar dentro de mim...

Ultimamente tenho escutado muito "James Morisson" e eu recomendo! Suas músicas são doces e me fazem viajar nessa doce correria...

Essa semana temos a Olimpíada do Conhecimento aqui em Curitiba e o evento está lindo! Vale à pena conferir!

Abaixo segue um artigo da Lya Luft, publicado na Veja da semana passada em homenagem ao Dia dos Pais... Texto lindo! Bom, eu não tive um pai a minha vida inteira, mas tive uma mãe-pai, avôs-pai e um padrasto-pai. Acho que Deus escreve certo por linhas tortas.



Sobre o meu pai Arthur

Nesta coluna homenageio o meu pai Arthur, que morreu quando eu tinha 35 anos, e de quem, 35 anos depois, ainda recordo todos os dias, pelo seu legado de carinho, justiça, integridade e proteção, que até agora me dá força quando preciso dela (preciso muitas vezes). As propagandas em torno dos Dias dos Pais, se irritam pela comercialização (para quem deseja isso) em torno do afeto, servem de lembrete a quem anda esquecido do seu pai.

Então tenho lembrado com mais intensidade do meu, que era severo e terno. Seu olho verde faiscava de brabeza ou transbordava de afeto. O rumor de seu passo no corredor botava o meu mundo em ordem. Sua risada era aberta e franca, seu abraço era cálido, sua alegria, generosa. Tinha momentos de melancolia, em que fitava um ponto distante longo tempo sem falar. Seu amor pela família foi talvez seu traço mais marcante. Ensinou-me o nome das árvores do jardim e os cuidados com elas, para que dessem frutos doces. Transmitiu-me a noção do sagrado das coisas e das pessoas. Gostava de tranqüilidade, meu pai Arthur. Recusou sistematicamente os costumes para deixar nossa pequena cidade e assumir cargos importantes. Era atento e compreensivo, ajudou fugitivos da II Guerra, levava cobertores ou remédios aos pobres, aconselhava amigos e desconhecidos que vinham lhe pedir orientação. Lembro-me do que relatou alguém que o procurou em casa, e ele, interrogado sobre sua vasta biblioteca, apontou os livros e disse com simplicidade: “Eles são meus amigos”.

Era também exigente, meu pai Arthur. Aborrecia-se com meu boletim invariavelmente medíocre, porque eu não gostava de estudar: queria ficar em casa, lendo no meu quarto ou debaixo de alguma árvore, e achava as regras de disciplina da escola antes cômicas do que respeitáveis. Além de negligente na escola, em casa não conseguia ser a menina prendada que minha mãe desejava.

Não podia competir com suas sobrinhas ou filhas de amigas, num tempo em que ser prendada era importante (para mim, era bobagem): meus bordados eram tortos, minha incapacidade de arrumar a cama era patética, meu horror à cozinha era vergonhoso, eu respondia mal à minha mãe, ou lhe mostrava a língua. Era um desastre, e me sentia assim. Quando as queixas de minha mãe e professores se tornaram excessivas, ele me pôs num internato. “Para o seu bem”, ele disse. Não esqueço a dor daquele dia e dos outros, nem a minha gratidão quando, dois meses depois, em uma visita, anunciei que se ele não me tirasse dali eu morreria, e ele me levou para casa. Por essa, e tantas outras, dediquei-lhe especialmente um de meus livros, dizendo: “A meu pai Arthur, para quem eu não era só uma criança: eu era uma pessoa”. Ainda falo com ele, recorro a ele em minhas aflições, pedindo que, como fez em vida, me ajude em minhas trapalhadas. (não sei como, mas ele ajuda).

Nele, antecipando o Dia dos Pais, que se aproxima, homenageio todos os pais que não vão ter o carinho dos filhos pequenos ou adultos, nem um telefonema alegre, nem um almoço ruidoso, nem mesmo um recado. Homenageio os pais que ficarão sozinhos fingindo que não faz mal, que filho é assim mesmo, que a vida é assim. Não é assim. Em meu pai Arthur, homenageio os pais que não puderam estar sempre junto de seus filhos porque, longe, precisavam garantir o seu sustento; que foram relegados quando não tinham mais dinheiro ou saúde; criticados quando quiseram buscar alguma felicidade; ou que, sem entender, foram declarados dispensáveis e desimportantes.

Não posso esquecer aqui aqueles pais que perderam um filho ou uma filha, na dor que não se cura com nada. Mas penso também nos pais alegres, nos pais carinhosos, nos pais protetores, parceiros, guerreiros, nos pais que têm sorte, e que nesse dia especial receberão abraços, telefonemas, torpedos, churrascos, conversas, sorrisos ou até mesmo um bilhete infantil – como aqueles que tantas vezes, na minha distância infância, deixei no bolso do paletó ou no prato do café da manhã de meu pai Arthur.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Final de semana chegando...
Nada como ficar em casa assistindo um filme e tomando um chocolate quente nesse friozinho...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

QUANDO A GENTE SE APAIXONA

Uns dizem que é químico e explicam tudo com nomes difíceis. Segundo estes, a paixão acontece quando o nosso organismo (por alguma razão não determinada) libera montes de neurotransmissores como a dopamina, a feniletilamina e a ocitonina, por meio de impulsos nervosos. Essas substâncias alteram o funcionamento do cérebro, afetam emoções, aguçam ousadias, e despertam os prazeres. Mas eu acho tudo isso complicado demais para o funcionamento do meu cérebro.

Outros afirmam que é físico. Corpos têm a capacidade de sofrer atrações. Então se atraem. A gente começa a querer arranjar motivos racionais ou irracionais para explicar o fenômeno, daí conclui que está apaixonado. Mas eu acho isso muitíssimo sem graça.

Há quem acredite nos mistérios da alma ou do destino. Algumas pessoas já nasceram umas para as outras, e a vida (ou a sorte) se encarregarão (ou não) de cruzar os seus caminhos. Mas eu acho isso muito injusto com as pessoas que nunca encontraram suas caras-metades.

Por isso resolvi desistir de encontrar explicações e acreditar numa intuição meio maluca que nada tem a ver com acasos ou predestinações, não tem fundamento científico, muito menos embasamento teórico.

Paixão, para mim, é coisa lá do desconhecido. Não se pode afirmar nada sobre ela, uma vez que é característica da paixão se contradizer de vez em quando. Não é para se teorizar. Não serve para se especular. Não cabe em conjuntos ordenados, métodos, sistemas, raciocínios. Não tem razão. Não se presta a objeto de estudo, pois foge desesperadamente da lógica.

Portanto, é melhor ir direto ao assunto . Paixão é para se viver. Para se entregar. Para sofrer. Para gozar. Para rir e chorar. Para sentir uma infinidade de inexplicáveis sensações, umas boas, outras ruins. Frio na espinha, embrulho no estomago, desejo ensandecido, medo de ser traído, tonturas, arrepios, tremores. Paixão provoca visões: fogos de artifício, finais trágicos, cataclismas, véus, grinaldas, tempestades ou dias de sol, independente do que está acontecendo no mundo lá fora. Paixão é feito montanha-russa. É necessário tomar alguma precaução para evitar danos irreversíveis. No mais, é para se arriscar. Ou para se desistir dela.

Porque “meias paixões”, assim como “meias borboletas”, não servem para deixar a gente nas nuvens.


Texto de: Adriana Falcão.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

MEIO OU DESCULPA

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite!

Durante o dia você faz o que todos fazem.

Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.

Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.

Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão e a ilusão não tira ninguém de onde está.

Em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores, pois...

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.

Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."



(Roberto Shinyashiki)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ROSAS


Certa vez ganhei uma rosa e a guardei no mais íntimo de mim,
dentro de uma caixinha de segredos, onde lá escondo outras coisas também. Fazem
quatro anos que ela está lá guardada, suas folhas estão secas, porém
intactas. Pasmem: ela ainda é cheirosa!
Dizem que ela é assim porque foi dada com amor, com
verdadeiro e puro amor. Foi a primeira rosa que ganhei e a mais especial até
hoje pelo doce perfume que ela ainda exala.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

OLHOS VERDES

Eles verdes são: E têm por usança, na cor esperança, e nas obras não.

Camões.


São uns olhos verdes, verdes,

Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança,
Uns olhos por que morri;
Que ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte,
Diz uma — vida, outra — morte;
Uma — loucura, outra — amor.
Mas ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

São uns olhos verdes, verdes,
Que podem também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do prado,
Mas verdes da cor do mar.
Mas ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Como se lê num espelho,
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Dizei vós, ó meus amigos,
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos cor de esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos da cor do mar:
Eram verdes sem esp'rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!


(Gonçalves Dias)

SONETO DO AMOR TOTAL

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

(Vinicius de Morais)

quarta-feira, 18 de junho de 2008


"A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação,
porém ela é, ao mesmo tempo,
o solo onde a burrice melhor se desenvolve"


(Augusto Cury, escritor brasileiro)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

VIAGEM


Um pedaço da Alemanha no Brasil. Cultura Forte. Tradição.
Cidade agradabilíssima. Tempo Frio. Viagem à trabalho.
Gente de todo o Brasil. Projetos que contribuem para o desenvolvimento da sustentabilidade.
Sorvete de Rapadura. Brigadeiro de Aipim...


Danças típicas. Povo receptivo.
Muito trabalho. Preparação para a próxima etapa.
Sorrisos e cansaço.






Jantar a luz de velas com os colegas de trabalho.
Restaurante agradável. Petit Gâteau de sobremesa.





Retorno. Viagem Cansativa.
Recompensa .

terça-feira, 10 de junho de 2008


"Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo."
(Mário Quintana)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

HOJE O BOLO É MEU


e o dia também.

terça-feira, 27 de maio de 2008

SAUDADE


Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...


Pablo Neruda


MULHER DE QUARENTA

Houve um tempo em que a mulher interessante era a de 30 anos. Naquele instante especial, logo antes – para aquela época – de começar a derrocada de ela se transformar em uma matrona chata.

A mulher de 40 anos emergiu há poucas décadas por todo o mundo ocidental. Criando os filhos, consolidado - ou acabado – o casamento, permitiam-se vôos mais altos, ou revoadas fora do ninho doméstico. Surgiram assim artistas plásticas, escritoras, amantes. Ou apenas mulheres que se descobriam capazes de pensar, trabalhar, viajar. Questiona-se, questionar vida e valores. Algumas num tom lamurioso, outras num tom ressentido, outras ainda alegres ao abrir janelas de possibilidades. Muitas, ainda, não mudando grande coisa, a mesma casa, o mesmo companheiro, os mesmos filhos, as mesmas amigas. Mas, dentro de si, um novo olhar sobre tudo isso e o mundo lá fora. Às vezes até um olhar mais amoroso. Amor com mais alegria: o que existe melhor que isso?

A mulher de 40 anos apenas começa a viver. Apenas começa a acumular alguma bagagem de vida; é mais capaz de autoconhecimento, de contemplação das coisas e, simultaneamente, de mais abertura para fora. Olhar o outro sem a toda hora testar: estou linda, estou desejável, estou dentro dos padrões, sou gostosa, pareço inteligente?

Abrir as asas exige, para ser bom, certa serenidade, um vago equilíbrio, ou cedo as asas vão se derreter ao sol, e a gente despenca, quebrando a cara como não imaginava. Exige certa esperteza boa. A mulher de 40 anos, a que se preza, é uma bruxa divertida, que voa na sua vassoura turbinada, feliz com a visão que tem quando, lá no alto, gira sobre os telhados e sobre as cabeças.

Nesse vôo que ninguém mais enxerga, em bando, essas belas feiticeiras convocam as de 50, 60 e de 70 para a viagem da vida que é muito mais do que o habitual e convencional circo de obrigações: ter de ser atenciosa, devotada, gentil, ardente, inteligente (não demais, porque assusta os homens... – descobri meu problema! Kkk), boa mãe, boa parceira e profissional, mas não esquecendo o seu lugar. É a viagem, que pode ser só interior, do permitir-se a realização, a alegria – a tristeza também, que ninguém é de ferro. Descobertas e decepções, compromissos, sim, mas sem ressentimento; parceria sem humilhação; gostar de si e cuidar de si com bem mais do que seringas e bisturis: com vida, vida generosamente vivida, ardentemente vivida, delicadamente contemplada, e generosamente partilhada – ainda que às vezes com tanto medo.

Com filhos ou sem eles, com parceiro ou sozinhas, e com essas outras bruxas em suas vassouras de magia e liberdade, as mulheres de 40 ganham espaço, ganham o mundo, ganham a si mesmas. E chamam umas às outras: veja, veja, quanta coisa nos desafia e nos conforta, nos expande e nos ensina, às vezes nos assusta, mas nos torna mais inteiras, aqui do alto, aqui deste vôo, aqui deste prisma, aqui deste momento nosso.

Lya Luft.


______________

Sexta-feira terei a metade disso. Como diz a música do Kid Abelha:



"Há 20 anos você nasceu, ainda guardo um retrato antigo, mas agora que você
cresceu não se parece nada comigo, esse seu ar de tristeza alimenta a minha
dor, tua pose de princesa de onde você tirou? [...]"


segunda-feira, 19 de maio de 2008

GAVETA, NÃO!

Final de semana bizarro esse!
Mudança, mudança e mudança...
Reunião logo cedo. Perda de tempo.
Corte, machucado.
Conclusão que não chega...
Eita semaninha dura essa...

Cemitério no sábado.
Vidas tão passageiras.
Preciso visitar alguém especial.
Faz três anos que ele se foi.
E a 19 que outro se foi, mas não tive oportunidade de conhecê-lo.

Sensação estranha de estar cara a cara com a morte.
Lembrei de outra situação.
Ainda bem que não corri, se não seria salame em plena Av. Sete de Setembro.
Que horror.
Talvez eu estivesse lá com eles agora, mas enfim, quase todo mundo já sabe,
Mas não custa repetir: eu quero que me deixem em baixo da terra, ouviu?
Nada de gaveta, fogo...
Gaveta não, pelo amor de Deus.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

RECOMEÇAR


Não importa onde você parou.
Em que momento da vida você cansou ...
O que importa é que sempre é possível e necessário "recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante ...
Acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado ...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma ...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia ...
Sentiu-se só por diversar vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora ...
Pois é... agora é hora de reiniciar, de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado ... diferente?
Um novo curso ... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar, desenhar, dominar o computador ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio, quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira. Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento".
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza ...
Nem nós mesmos nos suportamos ...
Ficamos horríveis...
O mau humor vai comendo nosso fígado ...
Até a boca fica amarga.
Recomeçar... hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto...
Sonhe alto, queira o melhor do melhor,
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos.
Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar na nossa vida .
E é hoje o dia da faxina mental ...
Joga fora tudo o que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes...
Fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens
e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora, mas, principalmente, esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida, para um novo amor.
Lembre-se de que somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes; ate quem já amávamos.
Afinal de contas, nós somos o amor...

[Carlos Drummond de Andrade]

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O HOMEM PERFEITO


Ele não tem asas porque não é um anjo.
Ele é o significado mais amplo que a palavra “homem” possa alcançar.
Ele é gentil e carinhoso. É daqueles que abre a porta do carro pra você entrar; que manda flores mesmo que não seja uma data especial. É aquele que lhe ouve com atenção e que entende o seu silêncio.
Ele é forte e lhe protege. Não tem medo de raio e trovão.
Ele não é um Brad Pitt ou um Gianechinni, porém seu coração é puro como o de um menino.
Ele olha pra você e sorri. Ele agradece a Deus por você estar ao lado dele.
Ele conforta suas lágrimas, lhe abraça e lhe beija a toda hora. Ele liga apenas para ouvir sua voz e consegue melhorar ainda mais o seu dia.
Ele é aquele que tem orgulho em dizer: “Ela é a minha mulher”.
O homem perfeito é aquele que divide seus sonhos com você e que lhe é fiel. É aquele que você se vê dentro dele.
O homem perfeito é aquele que só existe nos meus sonhos, porque o homem perfeito lhe faz chorar de emoção, é quem lhe alegra quando você está triste e não o contrário.
Não, ele não existe ou ainda não o encontrei.


(Uma vez eu pensei ter encontrado um. Escrevi um livro)


“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada. Não se esqueça de que você, ainda que incompleto, é o maior aventureiro da sua história.”

Augusto Cury – Você é Insubstituível
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Tanto tempo sem postar e sem muita criatividade hoje. Criatividade, ô coisinha que depende do humor e do estado de espírito. Quem sabe amanhã eu apareça por aqui (agora que liberam o Blogspot aonde me encontro... Curioso você heim de querer saber aonde estou? kkk). Sem Orkut.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

TUDO SOBRE NADA OU NADA SOBRE TUDO


Estou escrevendo esse post, simplesmente por escrever, e porque eu não tenho nada a dizer a você. Contudo, mesmo não falando nada, estou falando alguma coisa. Conclui-se, assim, que o nada é alguma coisa e que alguma coisa pode ser nada.

Talvez você possa (ou esteja) achando inútil tudo isso que escrevo, ou esse nada que escrevo, porém, você tem de concordar comigo que esse nada pode ser tudo o que tenho a dizer, e que esse tudo simplesmente significa nada. Afinal, não tem nada de útil, nada de interessante, e tampouco algo de concreto. Concreto é outra coisa que pode ser abstrata ou não. Depende. Nesse contexto, que eu não falo sobre nada e que agora falo sobre algo, o concreto está abstrato. Bem, se for um edifício, posso dizer que ele é concreto ou que é feito de. Mas deixemos o concreto de lado, pois o objetivo é não escrever nada e se eu continuar nesse ritmo, falarei tudo sobre nada ou nada sobre tudo, depende do ponto de vista. Essa coisa de ponto de vista é relativa, e é aí que digo e repito que até a relatividade é relativa. Essa é uma das grandes teorias que acredito. Talvez você não esteja entendendo nada de tudo o que estou escrevendo, mas o meu objetivo mesmo é que você não entenda tudo, já que não estou escrevendo nada, mas isso é problema seu e eu não tenho nada a ver com isso.

Bom, vou ver se acho algo a fazer, pois já estou cansada de escrever o nada para todos e o todo para nada (sem finalidade).

Bruna.


domingo, 20 de abril de 2008

SAUDADES

Faz algum tempo desde que estive nesse lugar. A saudade é grande.
Observe o horizonte. Lindo, não? Quanta coisa, quanta vida não existe além disso tudo? Belo. Maravilhoso. Eterna melodia da vida. Me acalma. Reconforta. Essa grandeza me faz pensar em como somos pequenos diante de tamanha fortaleza. Olhe para o céu, acima dele há estrelas, planetas e uma porção de vida desconhecida. Olhe para o mar, quanta beleza abaixo dele. Quanta força. Quantos destinos e lugares belos além...
Não, não é um sentimento de impontência, nem de fragilidade, mas faz lembrar que existe muito mais do que os olhos podem ver. Eu passaria horas e horas ali sentanda observando. Saudades. Isso me faz lembrar de muito mais e aos indecisos deixo uma frase: "quem não sabe o que quer, não merece o que tem"...
Cuide. Aproveite o que a mãe-natureza nos proporcionou e viva como se não tivesse de morrer.

MUDANÇA


O dia está quase chegando... E lá vou eu reorganizar a minha vida novamente... Estou indo embora daqui, do meu "pequeno paraíso", e nele deixo alguns anos difíceis e bons, deixo alegrias e tristezas, risadas e lágrimas... E deixo a vista das estrelas durante a madrugada.

O meu novo lugar está quase pronto e com ele vem um novo ciclo, um novo mundo. Uma nova paisagem.

Ainda faltam coisas para guardar.

Certa vez escrevi na agenda: "[...] mudanças são necessárias e sempre serão ao longo das nossas vidas [...]".

Estou contente e descontente ao mesmo tempo. Coisa esquisita. Replay.