segunda-feira, 28 de março de 2011

IN WONDERLAND

Sei que vai soar meio estranho. É estranho na verdade, pelo menos pra mim. Digo, não, corrijo, que na verdade é difícil, talvez seja até meio assustador, mas definitivamente não é estranho, é até bonito.

Mas é um dilema. Ou quase um. Confuso, não?!

Vamos direto ao fato. Estou quase chegando lá... Calma, mais um pouco, mexe assim, agora assim, um pouco mais pro lado, agora para o outro, e pronto, ajeitei meu sorriso meio sem graça. Estou aqui, parada, pensando, ajeitando meus botões em como lhe explicar isso, se é que “isso” tem explicação. Não sei se tem.

Quero que seja engraçado, divertido e quem sabe diferente. Uma maneira simples, de brincar com a curiosidade.

Mas você já deve estar cansado, pensando em por que de tanta enrolação. A, B, C... Vou citar o alfabeto inteiro, querendo escapar, mas não tem jeito...

Já coloquei Corinne Bayle Rae para ouvir, daqui a pouco vou colocar Mariah Carey, Madonna ou tantas outras para tentar escapar por entre aquelas entrelinhas que fogem ao meu estilo. Já sei, vamos tentar evitar complicações.

Queria ser assim, mais direta, mais simples, mas não sou. Deve ser coisa de signo, de zodíaco, de mãe Diná, de mandinga ou sei o que lá...

Você já deve saber, já deve imaginar o porquê de tanto blá blá blá...

Mas me sinto assim, como a Alice no país das Maravilhas, meio perdida, num lugar incrível, porém desconhecido, com seus mistérios, seus medos e seus personagens malucos e encantados. Quem sabe num lugar ao estilo “somewhere over the rainbow”, onde os sonhos que você sonha se tornam realidade, onde os problemas se derretam como balas de limão.

Que maluquice, mas ainda não consegui encontrar as palavras. E olhe quantas delas já surgiram por aqui...

Talvez como diz o Frejat: “tem dias que nada faz sentido e os sinais que me ligam ao mundo se desligam”. 

Mas é bonita essa coisa, esse misto de sentimentos que moram aqui dentro, que não sabem se dançam ou se flutuam à velocidade do vento.