Estou escrevendo esse post, simplesmente por escrever, e porque eu não tenho nada a dizer a você. Contudo, mesmo não falando nada, estou falando alguma coisa. Conclui-se, assim, que o nada é alguma coisa e que alguma coisa pode ser nada.
Talvez você possa (ou esteja) achando inútil tudo isso que escrevo, ou esse nada que escrevo, porém, você tem de concordar comigo que esse nada pode ser tudo o que tenho a dizer, e que esse tudo simplesmente significa nada. Afinal, não tem nada de útil, nada de interessante, e tampouco algo de concreto. Concreto é outra coisa que pode ser abstrata ou não. Depende. Nesse contexto, que eu não falo sobre nada e que agora falo sobre algo, o concreto está abstrato. Bem, se for um edifício, posso dizer que ele é concreto ou que é feito de. Mas deixemos o concreto de lado, pois o objetivo é não escrever nada e se eu continuar nesse ritmo, falarei tudo sobre nada ou nada sobre tudo, depende do ponto de vista. Essa coisa de ponto de vista é relativa, e é aí que digo e repito que até a relatividade é relativa. Essa é uma das grandes teorias que acredito. Talvez você não esteja entendendo nada de tudo o que estou escrevendo, mas o meu objetivo mesmo é que você não entenda tudo, já que não estou escrevendo nada, mas isso é problema seu e eu não tenho nada a ver com isso.
Bom, vou ver se acho algo a fazer, pois já estou cansada de escrever o nada para todos e o todo para nada (sem finalidade).
Bruna.